Duas faces em uma organização  6c6z1t

Os temas Competências e Inteligência Emocional têm sido cada vez mais constantes dentro da realidade de organizações 
19/11/2018 18:34
noticia Duas faces em uma organização 
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Para Bettina Krutman, a sócia-diretora da CDH (Competência no Desenvolvimento Humano), o tema Competências nasceu da seguinte pergunta: O que os profissionais com desempenho superior possuem de diferente dos demais? Além disso, o estudo de Competências evoluiu constatando que apenas a Inteligência Cognitiva não garante o sucesso no trabalho. Se não basta apenas ser inteligente intelectualmente, o que é preciso então? 4qj38

“Como demonstram algumas pesquisas, as competências puramente cognitivas (como por exemplo: habilidade de análise, raciocínio lógico, etc.) acabam sendo praticamente um critério de o para as posições de liderança, enquanto as competências que se situam entre a cognição e a emoção (como por exemplo: autocontrole, empatia e habilidades de relacionamento, adaptação às mudanças, etc.) acabam respondendo por 60% do desempenho dos líderes. Em outras palavras, torna-se crítica a habilidade na identificação e gestão das emoções dentro de nós mesmos e em nossas relações para alavancar o desempenho”, afirma.

Bettina, em sua argumentação, considera os dados de Bradberry e Greaves, de que apenas 36% das pessoas conseguem identificar precisamente as emoções quando elas surgem. ”Há muito espaço para desenvolver as competências emocionais das pessoas. Mas a boa notícia é que, diferentemente das competências cognitivas, que alguns autores colocam que só podem ser desenvolvidas até certa idade, as competências emocionais podem ser desenvolvidas durante toda a vida”.

Tudo que se vivencia, conforme Krutman, a primeiro pelo centro das emoções antes de chegar na parte racional do cérebro. “Assim sendo, não podemos escolher se iremos sentir antes de pensar, mas podemos escolher o que vamos pensar sobre o que sentimos. A falta da Inteligência Emocional reside muitas vezes nas respostas automáticas frente aos sentimentos e na falta de desenvolvimento da habilidade de “ganhar” tempo, mesmo que alguns segundos, dando tempo ao cérebro racional para que ele possa fazer as melhores escolhas do que pensar e de como reagir em determinada situação. Respostas automáticas, frente às situações que em geral nos geram reações emocionais intensas, podem gerar inconvenientes, por vezes, dramáticos para nós mesmos e para nossos relacionamentos”.

Pensando na temática, a  especialista em istração e RH, dá algumas dicas para você: “Faça um trabalho de autoconhecimento, identificando quais as situações ou pessoas que disparam, em geral, uma reação emocional intensa que é sentida, por você, de forma negativa (estresse, irritação, bloqueio, etc.). E, quando souber de antemão, que você terá que lidar com estas situações ou pessoas, prepare-se criando estratégias para dar tempo para o seu cérebro pensar (por exemplo: respire fundo e conte até 10 antes de falar, não responda imediatamente, pare para tomar água ou café, fale com outra pessoa que confie, não responda imediatamente alguns e-mails, etc)”.

“Desta forma, você estará treinando novas formas de atuação que propiciem uma maior eficácia pessoal, relacionamentos mais produtivos e satisfatórios e melhores resultados no trabalho”, finaliza.

Serviço: CDH (Competência no Desenvolvimento Humano)

Bettina Krutman

Especialista em Desenvolvimento e RH

E-mail: [email protected]

Fones: (55 11) 4115-0024 / 3854-5844

www.cdhrh.com.br

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