KING Saints lança edição deluxe de seu álbum com o lado B do pop ainda mais afiado: “Se Eu Fosse Uma Garota Branca (mas não sou)” 293e1x

Dona da voz e da caneta, a artista lança nova edição de seu álbum de estreia com 5 faixas extras – incluindo colaborações de Monna Brutal, Xammy, Shury e Tonny Hyung – e a intensa “Só uma música triste” como nova faixa de trabalho.
29/05/2025 17:48
noticia KING Saints lança edição deluxe de seu álbum com o lado B do pop ainda mais afiado: “Se Eu Fosse Uma Garota Branca (mas não sou)”
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A braba voltou com ainda mais força! Após o impacto de seu álbum de estreia, KING Saints lança no dia 30 de maio a versão deluxe de “Se Eu Fosse Uma Garota Branca (mas não sou)”, com 5 faixas extras que aprofundam ainda mais sua crítica social com deboche, melodia e acidez. As novidades incluem duas novas versões da faixa-título, uma nova versão de “a Essa Grana” com participação de Monna Brutal, e quatro feats inéditos que colocam o underground em evidência, como Xammy, Shury e Tonny Hyung, além da nova música de trabalho: “Só uma música triste”. 151524

“Só uma música triste” é, nas palavras da própria KING, a faixa mais autobiográfica que já escreveu:

“Essa é a trilha sonora daquele período incerto, longe de tudo que conhecia, onde a busca pelos meus sonhos veio acompanhada de uma solidão cortante, vícios silenciosos e a exaustão de uma aposta de risco. A faixa mergulha nas profundezas da ansiedade que me consome, na pressão implacável que eu mesma coloco sobre mim, e no peso das expectativas, minhas e alheias. É um reflexo cru e honesto sobre o tempo, a idade que avança e as escolhas que, em um instante, podem mudar tudo e nada ao mesmo tempo. Espero que essa canção ressoe com aqueles que também trilham seus caminhos em busca de um ideal, mesmo que a jornada se revele, por vezes, dolorosamente solitária.”

Produzido por Marcel e Los Brasileros, que colecionam Grammys e colaborações com artistas como Leoni, Karol Conká, MC Soffia, entre outros, o álbum reforça a força de KING Saints como um dos nomes mais inquietos e essenciais da nova música pop brasileira. O projeto costura ritmos urbanos, discursos ácidos e identidade preta com crítica social. O novo título, com o complemento “(mas não sou)”, reafirma o contraste e a provocação que dão nome à obra e que servem como espelho do racismo estrutural ainda presente no Brasil.

“‘SE EU FOSSE UMA GAROTA BRANCA (mas não sou)’ pra mim, é o lado B do lado B do pop. Como Tonny Hyung em ‘Cadela 2’ disse: ‘Ref das do pop sempre são os underground’, sempre foi e sempre será. O pop não morreu, respira por aparelhos, e essa vida está no underground. As pessoas estão presas em suas telas, não veem a cena acontecendo na rua, na vida real – um misto de preguiça e preconceito. Ter Monna Brutal, Xammy, Shury, Tonny Hyung no segundo ato do álbum são a prova: mulheres pretas unidas, o underground unido, pra alegria de uns e felicidade de muitos.”

Tracklist de SE EU FOSSE UMA GAROTA BRANCA (mas não sou)

1- SE EU FOSSE UMA GAROTA BRANCA (mas não sou)

2- SE PREPARA MONA

3- BITCH NÃO TOCA EM MIM

4- KANHOTA ft Karol Conká

5- TAPA NA PANTERA

6- CINDERELA ft Mc Soffia

7- DANÇAR ft Leoni

8- A ESSA GRANA (cobrando sem pena) ft Monna Brutal

9- CALOTEIRO ft Mc Danny

10- TUDO ESCUTO ft Dalua

11- CADELA 2 ft SHURY, XAMY e Tonny Hyung

12- só uma música triste ft Los Brasileros

13- SE EU FOSSE UMA GAROTA BRANCA (bem branca mesmo)

Sobre KING Saints:

Nascida em Duque de Caxias/RJ, KING Saints representa o lado B do pop nacional com autenticidade, visão crítica e experiência. Em sua trajetória, acumula colaborações com nomes como Elza Soares, Karol Conká, Negra Li, IZA, Luísa Sonza e Cleo, além de indicações ao Latin Grammy por seu trabalho como compositora.

Com raízes no samba, no funk e no hip hop, sua música conecta a vivência de mulheres negras com o universo pop. Sua estreia no Palco Favela do Rock in Rio (2019) e o lançamento do EP Travessia (2020) marcaram sua chegada ao radar nacional. Agora, com seu primeiro álbum solo e sua edição deluxe, KING mostra que está no som, no verso, na tela e na linha de frente de um movimento que mistura coragem, inteligência e criatividade.

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